
Foram enviadas 2.969 cartas de crianças, jovens e adultos, a todos os partidos candidatos às eleições legislativas que se realizaram no dia 10 de março no âmbito da iniciativa "Prioridade às Crianças".
Este apelo surge na sequência do Manifesto “Mais de 1,8 milhões de razões para agir” avançado pela UNICEF com a intenção de colocar os candidatos a comprometerem-se, inequivocamente, com a defesa dos direitos da criança.
E para ajudar a fazê-lo, a UNICEF desafiou a sociedade civil a enviar cartas aos partidos candidatos apelando à ação política, colocando os Direitos da Criança no centro do debate político e de compromissos inequívocos pelo bem-estar das crianças.
A Diretora Executiva da UNICEF Portugal, Beatriz Imperatori, no comunicado de agradecimento à mobilização das pessoas a esta iniciativa refere que o Manifesto " Mais de 1,8 milhões de razões para agir” “foi um marco importante” desta campanha. “Este documento, divulgado e enviado aos partidos políticos em antecipação às eleições (e ao envio das cartas) deixou o nosso apelo aos decisores políticos: as crianças devem ser uma prioridade na agenda e no debate político e são precisas ações concretas e urgentes, agora, para reduzir a pobreza, para garantir a proteção e a igualdade de oportunidades para todas as crianças”, lê-se no comunicado.
A Diretora Executiva da UNICEF Portugal disse que a UNICEF Portugal, “no cumprimento da sua missão”, tem vindo a acompanhar e a monitorizar “a situação das cerca de 1,8 milhões de crianças que vivem em Portugal”, afirmando que “em 2024, ainda há milhares de crianças no país sem a garantia plena dos seus direitos”. “Todas as crianças em risco de pobreza, que vivem em situação vulnerável, em perigo ou sem acesso a cuidados de saúde de qualidade merecem uma mudança significativa nas suas vidas”, acrescenta. “Ao convidarmos todas as crianças e adultos a escreverem aos partidos políticos, estamos a dizer em conjunto que as medidas para defender as crianças não só as beneficiam diretamente, como também contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, aponta Beatriz Imperatori que defende a valorização do efeito multiplicador do investimento na criança.
Revê as cartas enviadas AQUI