
…a Celeste Caeiro é a lisboeta responsável por o 25 de abril se chamar Revolução dos Cravos?
Esta senhora, empregada de mesa no restaurante Franjinhas, distribuiu pelos soldados os cravos que passaram a marcar a comemoração do Dia da Liberdade.
O restaurante inaugurava um serviço de self-service, o primeiro de Lisboa e, por isso, esse motivo tinha flores para a comemoração. No entanto, o Franjinhas acabou por não abrir devido aos planos relacionados com a revolução e para que não se desperdiçassem flores Celeste Caeiro decidiu oferecê-las aos soldados.
Segundo a revista Vogue, no Rossio, Celeste Caeiro foi abordada por um soldado que lhe pedia um cigarro “mas esta não era fumadora e tudo o que tinha para lhe dar era um dos cravos que tinha trazido do restaurante”. “O soldado aceitou a flor e colocou-a no cano da espingarda e logo os companheiros lhe seguiram os passos, levando Celeste a distribuir todos os cravos que tinha nos braços”, refere a publicação.